Foto: Reprodução/YouTube
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direitos humanos

Organização lança websérie sobre casas de acolhimento para LGBTQIA+

Ação inclui abaixo-assinado pela criação de políticas públicas de abrigamento

A ONG All Out Brasil lançou uma websérie que mostra a realidade de casas de acolhimento ao redor do país, como parte da campanha “Orgulho em Acolher”. As instituições participantes são a Casa Aurora (Salvador), Casa Miga (Manaus), Centro Mais Liberdade (Cuiabá) e Casa Resistência (Rio de Janeiro). 

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Além disso, será lançado um abaixo assinado para pedir a criação de políticas públicas destinadas a casas de acolhimento para LGBTQIA+ no Brasil. O documento deve ser enviado para o presidente Lula (PT), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida, e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias. A campanha tem o objetivo de chegar a, pelo menos, 100 mil assinaturas. 

O Brasil é um dos países com alto índice de violência contra LGBTQIA+. De acordo com uma pesquisa do Observatório do Grupo Gay da Bahia divulgada em janeiro de 2023, 42,1% das mortes violentas dessa população, em 2022, ocorreram em ambiente doméstico. Em muitas situações, uma casa de acolhimento é uma maneira de garantir a segurança física e mental dos cidadãos. 

Reportagem publicada pela Diadorim, em maio, mostrou que, de acordo com a Rede Brasileira de Casas de Acolhimento (Rebraca), há 23 casas de acolhimento para a população LGBTQIA+ no país, mas nem todas funcionam como abrigo.

Quase todas são idealizadas e gerenciadas por organizações não-governamentais, que atuam na ausência do estado, e se mantêm em permanente dificuldade, à base de doações, parcerias com empresas ou recursos de editais. Ou seja, praticamente não há política pública que garanta moradia temporária a essa população.

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