Arquivo da história trans conta com coletâneas de Keila Simpson, Fabiane Galvão e Kelly Passos. Foto: MUTHA/Acervo Keila Simpson
Arquivo da história trans conta com coletâneas de Keila Simpson, Fabiane Galvão e Kelly Passos. Foto: MUTHA/Acervo Keila Simpson
memória

Primeiro arquivo de história da população trans é lançado no Brasil; conteúdo está disponível na internet

Acervo online está aberto para visitação desde 12 de dezembro

O Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA) inaugurou, no dia 12 de dezembro, o Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (AHMUTHA), online. O acervo é o primeiro do Brasil e um dos poucos do mundo a se dedicar à história de pessoas trans, intersexo e outras identidades. A visitação é gratuita.

O MUTHA foi inaugurado no ano de 2020 através do Sarau MUTHA, durante a pandemia de Covid-19. A criação do museu foi concebida por Ian Habib, artista, curador, pesquisador e autor dos livros “Corpos Transformacionais”. A primeira ação da instituição contou com a participação de nove pessoas trans, entre elas Keila Simpson, recentemente nomeada a primeira travesti doutora Honoris Causa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Desde então, já foram 12 projetos realizados pelo museu. 

Atualmente no site, também é possível visitar as exposições “Transespécie” e “Transjardinagem”. Além do Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (AHMUTHA), o museu conta com Arquivo Artístico de Dados (AAD) e projetos educacionais. O Museu Transgênero de História e Arte oferece ainda uma chamada aberta permanente para artistas e estudiosos do tema. 

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