Partidos de esquerda e grupos de oposição fazem protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), na avenida Paulista. Foto: Agência Brasil
Grupos de oposição fazem protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), na avenida Paulista. Foto: Agência Brasil
eleições 2022

Mais de 85% dos candidatos LGBTI+ se declaram de esquerda

Um levantamento elaborado pela organização #VoteLGBT apontou que, nas eleições de 2022, 85,51% dos candidatos autodeclarados LGBTI+ estão alinhados ao eixo político da esquerda.

O número é bem acima dos 12,62% que se consideram de centro e do 1,87% que se posicionou como alinhado ao discurso da direita. Os dados foram mapeados no universo de 214 candidaturas monitoradas pela instituição.

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PSOL e PT, ambos de esquerda, são os partidos que contam com o maior número de representantes no segmento do estudo. As siglas têm 81 (37,85%) e 49 (22,90%) candidaturas, respectivamente. Já as agremiações Novo, PMB, PMN, PODE, PROS, PSC, Solidariedade e União Brasil contam com um pleiteante cada.

Além disso, dos 32 partidos políticos registrados no Brasil em 2022, 12 deles não tiveram candidatos autodeclarados LGBTI+ identificados pela organização. São eles PP, PTB, PL, Republicanos, PSD, Patriota, Avante, Agir, DC, PRTB, PSTU e PCO.

A pesquisa

Desde 2014, a #VoteLGBT tem atuado com o intuito de aumentar a representatividade de pessoas LGBTI+ no campo político. O mapeamento realizado neste ano foi feito a partir de questionários preenchidos pelos candidatos de forma voluntária. Antes da leitura dos dados, a pesquisa verificou quais candidaturas tinham registro confirmado pelo TSE para as eleições de 2022.

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De acordo com o levantamento, em outubro o país terá 214 candidatos LGBTI+. O número de candidatos de 2022 ultrapassa em 36,3% o de quatro anos atrás, quando a VoteLGBT mapeou 157 candidaturas.

Para a socióloga Evorah Cardoso, integrante da ONG, trata-se de um resultado “histórico”. Segundo ela, “em um contexto totalmente adverso, de uma reforma eleitoral que reduziu pela metade a quantidade de vagas dos partidos nas urnas, as candidaturas LGBT+ conseguiram um novo recorde”.

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