Jornalismo antitransfobia: perfil da Diadorim é alvo de ataque preconceituoso
No início de maio, a Agência Diadorim foi alvo de um ataque de comentários transfóbicos em suas redes sociais. O episódio ocorreu após a publicação de uma reportagem na qual denunciamos perfis de “militância materna” que disseminam informações falsas e sem embasamento científico contra pessoas trans.
O papel da Diadorim como veículo de imprensa é discutir questões relevantes que afetam a comunidade LGBTQIA+ e promover a igualdade, a inclusão e o respeito. A reportagem em questão buscava expor uma preocupante tendência de crescimento da transfobia na internet, entre um grupo de pessoas que perpetuam estereótipos negativos e propagam discursos preconceituosos.
A agressão verbal, os ataques pessoais e os comentários transfóbicos em resposta à reportagem desrespeitam a dignidade e os direitos das pessoas trans e corroboram com crimes que pululam cada vez mais o ambiente virtual no Brasil. Todos eles precisam ser combatidos com rigor.
Em março, este mesmo tipo de ataque, sistêmico e orquestrado, foi feito contra os perfis de Gênero e Número e da revista AzMina, que dedicaram o conteúdo do mês à luta, direitos e celebração das mulheres trans e travestis.
Jornalismo antitransfobia
Nosso jornalismo antitransfobia não será desencorajado. A Agência Diadorim reafirma seu compromisso inabalável com a defesa da igualdade, da diversidade e dos direitos humanos. Não nos calaremos diante de atitudes discriminatórias e preconceituosas – atitudes estas que afetam diretamente nossas leitoras.
A liberdade de expressão é um direito legítimo, mas ela não deve servir de plataforma para disseminar ódio e intolerância. Como sociedade, devemos refletir sobre a importância de combater a transfobia em todas as suas formas. Devemos construir pontes, promover o diálogo respeitoso e buscar o entendimento mútuo.
Seguiremos firme em nosso compromisso de trazer reportagens relevantes, que denunciem o preconceito e promovam a visibilidade das pautas LGBTQIA+.