Agência Diadorim e outras organizações fazem parte da "Campanha AzMinas e Gênero e Número”. Foto: Reprodução/Campanha AzMinas e Gênero e Número
Agência Diadorim e outras organizações fazem parte da "Campanha AzMinas e Gênero e Número”. Foto: Reprodução/Campanha AzMinas e Gênero e Número
jornalismo

Diadorim apoia AzMinas e Gênero e Número, alvos de ataque transfóbico

A Agência Diadorim aderiu, nesta segunda-feira (20), à campanha de apoio à revista AzMinas e à Gênero e Número, que foram alvo de ataques transfóbicos nas redes sociais. Os ataques ocorreram após os sites incluírem mulheres trans e travestis em suas pautas sobre o Mês da Mulher.

“Nas últimas semanas, desde que nós, da Gênero e Número e da Revista AzMina, anunciamos que dedicaríamos os conteúdos de março para mulheres trans e travestis, temos sofrido diversos ataques nas redes sociais. Mas isso só reforçou a posição das duas organizações de que é preciso falar das mulheres no plural e não universalizar experiências femininas”, escreveram os dois veículos em postagem conjunta no Instagram.

GN e AzMina dedicam suas coberturas jornalísticas a temas relacionados a gênero, raça e sexualidade. “Temos centenas de reportagens falando sobre desigualdade de gênero e seus efeitos para mulheres cis”, explicam. “Mas é importante destacar que falar sobre gênero não se restringe a falar sobre mulheres cis e nem desconsiderar as identidades de gênero.”

Em nota publicada nas redes sociais, as organizações apoiadoras da campanha afirmam que “falar sobre gênero não se restringe a falar sobre mulheres cis e nem desconsiderar as identidades de gênero”. O texto ainda ressalta que “o jornalismo também precisa se opor ao cenário transfóbico que vulnerabiliza ainda mais as pessoas trans”.

O jornalismo não pode se omitir diante da discriminação, da exclusão de grupos marginalizados e de ataques transfóbicos. É necessário ampliar o debate sobre gênero e garantir a visibilidade e o reconhecimento de todas as identidades.

Publicidade

Publicidade

leia+