

Está em cartaz no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo, uma mostra que provoca reflexões sobre velhices LGBTQIA+, o tempo, o corpo e a memória. Intitulada “O mais profundo é a pele”, exposição apresenta uma série de retratos realizados por Rafael Medina.
Ao todo, 25 pessoas LGBTQIA+ foram fotografadas. A proposta de Medina é construir uma representação visual do envelhecimento que vá além da invisibilidade. Entre os fotografados estão figuras conhecidas da cena LGBTQIA+ de São Paulo, como Gretta Star, Leo Moreira Sá e Mama Darling.
Além das imagens, o público pode assistir a vídeos com depoimentos dos participantes, nos quais compartilham suas perspectivas sobre o envelhecer e as marcas deixadas pelo tempo — físicas, sociais e afetivas.
A exposição conversa com o tema da Parada do Orgulho LGBT+ deste ano, que propõe discutir o envelhecimento como parte da luta por dignidade, visibilidade e direito ao futuro. Ao destacar essas trajetórias, o museu se soma ao esforço de reconhecer a presença LGBTQIA+ para além da juventude, rompendo o apagamento histórico em torno das velhices dissidentes.
“O mais profundo é a pele” fica em exibição até 31 de agosto, com visitação aberta de terça a domingo, das 10h às 18h, na Praça da República, 299, centro de São Paulo. A entrada é gratuita, com ingressos disponíveis através da Sympla.