eleições 2024
Duda Salabert tem 10% em BH e está empatada no terceiro lugar
A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) tem 10% das intenções de voto e ocupa o terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, de acordo com o levantamento do Datafolha divulgado em 5 de julho.
O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) lidera a disputa com 19% das intenções de voto. Em seguida vem o ex-deputado estadual João Leite (PSDB), com 12%.
Duda Salabert está tecnicamente empatada com os outros candidatos considerados na pesquisa — entre eles, Rogério Correia (PT), com quem ela disputa votos da esquerda. O petista tem 8%. Em 1º de julho, Correia e Salabert se reuniram para discutir a possibilidade de compor uma chapa única.
A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais e para menos. Brancos e nulos somam 13%. Não sabem, 9%.
O Datafolha também perguntou à população o quanto eles conhecem os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte. Duda Salabert é desconhecida por 52% dos entrevistados, enquanto 16% dizem conhecê-la “muito bem”, 11% conhecem “pouco”, 22% conhecem “só de ouvir falar”.
A deputada federal tem 23% de rejeição, de acordo com a pesquisa. Ela também está empatada com outros pré-candidatos. O tucano João Leite lidera numericamente, com 25%. Na sequência, além de Salabert, estão Bruno Engler (PL), com 23%; Fuad Noman (PSD), com 22%; Wanderson Rocha (PSTU), com 21%; Gabriel Azevedo (MDB), com 20%; e Rogério Correia (PT), com 19%.
O Datafolha ouviu 616 eleitores, entre os dias 2 e 4 de julho. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
Duda Salabert foi eleita deputada federal em 2022 com mais de 208 mil votos. Dois anos antes, entrou para a Câmara Municipal de Belo Horizonte como a vereadora mais votada da história de da cidade.
No final de 2023, a reportagem da Diadorim mostrou que, entre as deputada federais LGBTs, a mineira foi quem mais apresentou projetos que podem beneficiar a população LGBTQIA+, totalizando dez propostas — oito de sua autoria.
Salabert propôs o PL 3627/2023, que busca proibir a prática e a divulgação de terapias de conversão de sexualidade e/ou expressão e identidade de gênero, pauta que ganhou repercussão após o suicídio de Karol Eller.
A parlamentar também trabalhou pela empregabilidade da população trans, com o PL 960/2023, que dispõe sobre a reserva de vagas do Sistema Nacional de Empregos para pessoas em situação de rua, travestis e demais pessoas trans; e para que o Estado gere dados sobre bebês intersexo, duplas maternidades e paternidades, a partir do PL 2643/2023.
