Enchentes em Porto Alrgre e outras cidades do RS. Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil
Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil
direitos humanos

Abrigo para famílias LGBTQIA+, no Rio Grande do Sul, precisa de doações

Abrigo precisa de água potável, gás e doações em dinheiro

“Tem muitas trans precisando de acolhimento, muitos LGBTQIA+ que estão com suas famílias desabrigadxs, aí eles estão sendo acolhidos com pais, avós, irmãos”, explica o ativista Dani Morethson (PSDB-RS), vereador suplente de Porto Alegre.

Ele é o líder local de um abrigo exclusivo para famílias LGBTQIA+, iniciativa da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas para ajudar as vítimas da enchente que tomou Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul.

Segundo o voluntário, todas as pessoas que trabalham no abrigo estão preparadas para o acolhimento. “A equipe também é formada por pessoas trans, gays e não binárias”, diz.

Atualmente são 15 pessoas na casa, que tem capacidade para 30. A cozinha está equipada e o abrigo já recebeu doações da Panvel e de igrejas, mas ainda precisa de água potável e gás, além de doações em dinheiro.

Como doar

Pontos de entrega em Porto Alegre:
Praça Walter Schultz, 32 – Vila Ipiranga
Estrada dos Batillanas, 515 – Cascata
Pix: 23420475000132 (CNPJ)
Contato local: 51986488544

Tragédia

Mais de 70% dos municípios do Rio Grande do Sul foram afetados pelas fortes chuvas do estado, de acordo com o boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta terça-feira (7 mai.).

O balanço aponta ainda 90 mortes confirmadas decorrentes dos temporais e outros quatro óbitos em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes.

O número de desaparecidos chega a 132. No levantamento oficial, em todo o estado há 361 feridos. O governo contabiliza ainda 155.741 pessoas desalojadas, e 48.147 pessoas estão temporariamente em abrigos.

Com informações da Agência Brasil.

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