Festa Literária de Paraty terá casa voltada a temáticas LGBTQIA+
Pela primeira vez, em 21 edições, a Flip (Festa Literária de Paraty) terá um espaço voltado exclusivamente para temas relacionados à população LGBTQIA+: a Casa Queer, com programação de 23 e 26 de novembro, onde haverá rodas de conversa, sessões de autógrafos, exposições de vídeos e performances.
O projeto foi idealizado pelo ator e editor Jean Cândido, numa parceria com o poeta Thássio Ferreira e com a curadora convidada Amara Moira. Segundo Cândido, o objetivo da Casa é se tornar uma referência LGBTQIA+ dentro da Flip e promover um diálogo direto com essa população no festival. “Além da literatura, queremos discutir direitos humanos, política, arte, cultura, saúde e tantas outras coisas necessárias”, afirma o idealizador do espaço em entrevista à Diadorim.
Entre os destaques da programação estão discussão sobre “Direitos Humanos e Políticas Públicas LGBT+”, com o escritor e pesquisador Renan Quinalha e a escritora e militante feminista Amelinha Teles, e a exibição da websérie documental “Orgulho em Acolher”, produzida pela ONG All Out Brasil.
A espaço também vai contar com a presença da professora Sara Wagner York, do escritor argentino Nicolás Colfer e dos curadores Vinicius Rigoletto (do Museu da Língua Portuguesa) e Marisa Bueno (do Museu da Diversidade Sexual).
A expectativa dos organizadores é de que, já nesta primeira edição, a Casa Queer receba um público de 1.000 a 1.200 pessoas. Ela vai funcionar na Rua Luiz Socó, 1, praça da Bandeira, no centro de Paraty. A entrada é gratuita e não exige inscrição prévia para as atividades.
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