Enchente histórica no Acre atinge mais de 800 famílias na região de fronteira. Foto: Sérgio Vale/Agência de Notícias do Acre
Enchente histórica atinge mais de 800 famílias na região de fronteira. Foto: Sérgio Vale/Agência de Notícias do Acre
direitos humanos

No Acre, casas de acolhimento para LGBTQIA+ são atingidas por enchentes

Três casas de acolhimento para LGBTQIA+ no Acre estão entre as atingidas pelas enchentes que ocorreram no estado em março. De acordo com o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat), os espaços abrigavam cerca de 70 pessoas.

Para ajudar as pessoas afetadas, o Ibrat está pedindo doações para que podem ser feitas através da chave pix ibrat.acre@gmail.com.

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Nos últimos dias, fortes chuvas fizeram com que o rio Acre transbordasse, alcançando a marca de 16,86 metros na terça-feira (28 mar.). Esse número se aproxima de uma das piores enchentes já registradas na história, ocorrida em 1997, quando o rio atingiu 17,66 metros, como lembra o site Amazônia Real.

Mais de 38 mil pessoas de bairros periféricos e comunidades ribeirinhas na capital Rio Branco foram diretamente prejudicadas pela inundação. Dessas, 4 mil se refugiaram em casas de parentes e abrigos públicos em Rio Branco, enquanto 9.500 estão desabrigadas no interior, incluindo as cidades de Epitaciolândia, Assis Brasil e Brasileia, na fronteira com a Bolívia.

Cinco municípios do estado já decretaram estado de emergência e outros estados, como Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão, também foram afetados. No Maranhão, 49 cidades atingidas estão em estado de emergência. A enchente também interditou a Ponte Metálica, que é de grande importância para a região norte do país.

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