

O perfil mais afetado pelo vírus da nova varíola, a monkeypox, levantou uma alerta sobre a estigmatização da doença.
Homens que fazem sexo com outros homens formaram a ampla maioria dos casos diagnosticados nos primeiros meses desde o espalhamento do vírus, em maio de 2022. No entanto, a doença pode afetar qualquer pessoa por contato direto (pele e secreções) e não está associada a nenhum grupo em particular.
A partir desse cenário, o Instituto Matizes, que desenvolve pesquisas focadas em diversidade, inclusão e direitos humanos, criou um relatório que mapeou o impacto desse estigma ao analisar comportamento da imprensa, governo, serviço de saúde em relação ao enfrentamento da doença.
Com base nos dados produzidos, o Instituto também ofereceu um conjunto de orientações visando contribuir com abordagens mais qualificadas, seguras, não estigmatizantes e corretas da doença.
Aqui destacamos algumas dessas orientações, que também são direcionadas para imprensa, serviços de saúde, sociedade civil e órgãos reguladores.
Aqui, destacamos algumas delas:
Você é uma pessoa LGBTI+ e passou por alguma situação de preconceito relacionada à monkeypox nas ruas, no atendimento de saúde, no ambiente de trabalho, na família ou nas redes sociais? É LGBTI+ ou não e ficou sabendo de casos de discriminação em algum desses contextos?
O Instituto Matizes também abriu um questionário para produzir dados que colaborem para a compreensão e combate às violências contra pessoas LGBTI+. É rápido, acessível e sua identidade será preservada. Para responder, clique aqui.