

Agênero é uma identidade de gênero que se refere a pessoas que não se identificam com nenhum gênero, rejeitando a binariedade entre feminino e masculino.
Embora ambos os termos estejam dentro do espectro da diversidade de gênero, há diferenças importantes entre eles.
O termo não-binário inclui identidades de gênero que não se encaixam exclusivamente como homem ou mulher, mas que ainda podem ter alguma relação com o conceito de gênero. Já agênero se refere a pessoas que não se identificam com nenhum gênero, distanciando-se completamente dessa categorização.
Enquanto muitas pessoas não-binárias desafiam a divisão tradicional de gênero, pessoas agêneras negam totalmente a existência de um gênero próprio.
Sim. Elas fazem parte do guarda-chuva da transexualidade, pois não se identificam com o gênero atribuído a elas no nascimento.
Não. Agênero diz respeito à identidade de gênero, ou seja, como uma pessoa se percebe e se apresenta na sociedade. Já assexualidade é uma orientação sexual e refere-se a pessoas que não sentem atração sexual ou romântica.
O termo agênero surgiu entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000, sendo mencionado em fóruns da Aven (Asexual Visibility and Education Network), organização criada em 2001 para aumentar a visibilidade da assexualidade.
Nos anos 2010, a identidade ganhou mais reconhecimento com a criação da bandeira agênero, desenhada por Salem X (Salem Fontana). A bandeira se tornou um símbolo importante para representar pessoas que não se identificam com nenhum gênero específico.
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A bandeira agênero possui sete listras horizontais, cada uma com um significado simbólico:
A moda agênero busca romper com as normas tradicionais de gênero, rejeitando a ideia de que certas roupas e estilos são exclusivos para homens ou mulheres. Assim como a identidade agênero desafia a rigidez dos papéis de gênero, a moda propõe peças sem distinção de gênero, incentivando a liberdade de expressão individual.