Duda Salabert
Duda Salabert (PDT-MG). Foto: Karoline Barreto/CMBH
eleições 2022

Alckmin anuncia Duda Salabert para equipe de transição do governo Lula

A vereadora de Belo Horizonte e deputada federal eleita Duda Salabert (PDT-MG) está na lista de parlamentares que vão compor a equipe de transição do governo Lula (PT). O anúncio foi feito nesta terça-feira (22 nov.) pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que coordena o grupo.

Salabert foi eleita em outubro por Minas Gerais com mais de 200 mil votos, liderando a lista do partido no estado. Ela e Erika Hilton (PSOL-SP) serão as duas primeiras deputadas transexuais no Congresso Nacional.

Na equipe de transição de Lula, Duda Salabert integra o grupo técnico de Direito Humanos. Fazem parte desse núcleo também as deputadas federais Maria do Rosário (PT-RS) e Rejane Dias (PT-PI), o jurista Silvio Almeida, o doutor em economia Luiz Alberto Melchert, o integrante do setorial do PT para pessoas com deficiência Rubens Linhares Mendonça Lopes , o deputado estadual de São Paulo Emídio de Souza (PT) e a representante da Secretaria Nacional LGBT do PT Janaína Barbosa de Oliveira.

A equipe de transição pode ter até 50 integrantes que vão ocupar cargos comissionados no governo federal. Além deles, podem participar especialistas e voluntários, que não serão remunerados pela administração pública. O gabinete tem acesso a todas as informações sobre o governo federal, inclusive aquelas consideradas sigilosas.

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Propostas de campanha

Como mostrou a Diadorimem reportagem publicada em agosto, o plano de governo protocolado por Lula no registro de sua candidatura à Presidência incluiu duas propostas para a população LGBTI+.

O primeiro tópico foca na violência contra mulheres, juventude negra e população LGBTI+, comprometendo-se a priorizar a prevenção, a investigação e o processamento desses casos. “A segurança pública é um direito fundamental e sua conservação e promoção se dará por meio da implementação de políticas públicas interfederativas e intersetoriais pautadas pela valorização da vida e da integridade física, pela articulação entre prevenção e uso qualificado da ação policial, pela transparência e pela participação social”, explica a diretriz.

O segundo trecho anuncia a criação de políticas públicas que garantam o direito à saúde integral, a inclusão e permanência na educação e o acesso ao mercado de trabalho da população LGBTI+. “Não haverá democracia plena no Brasil enquanto brasileiras e brasileiros continuarem a ser agredidos, moral e fisicamente, ou até mesmo mortos por conta de sua orientação sexual”, diz o texto. O documento menciona ainda o reconhecimento do “direito das identidades de gênero e suas expressões”.

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